EDITORIAL: A OTB e o futuro do sindicalismo
Modernização é único caminho para manutenção da defesa dos trabalhadores. Foto: acervo OTB
Por Paulo Campos dia em OTB no Brasil

Agência Trabalhador – São Paulo
Anderson Luna é Presidente Nacional da OTB – Ordem dos Trabalhadores do Brasil
EDITORIAL - Em parte foi-se o tempo em que piquetes paravam trabalhadores na porta das fábricas em busca de melhores salários. Mudaram os trabalhadores, mudaram os empresários, mudaram os modelos de trabalho, mudaram as condições de trabalho e mudaram até mesmo conceitos estabelecidos da relação de trabalho.
Desde sempre a OTB – Ordem dos Trabalhadores do Brasil esteve descolada do modelo tradicional de sindicalismo. Não se prendendo apenas a trabalhadores de carteira assinada, procurando dar assistência, defender e representar aqueles que trabalham de maneira informal, sejam camelôs ou trabalhadores por aplicativos.
Outra característica da OTB é a consciência de que o empresariado, especialmente o pequeno empresário é um grande trabalhador que, com seu suor, gera emprego e contribui com sua parcela para o crescimento do país, tendo, portanto, representatividade garantida.
A autossuficiência, aliada à esta representatividade ampliada, acreditamos, seja o modelo do novo sindicalismo. Representativo, presente, competente, profissionalizado e abrangente, o modelo da OTB tem nas pessoas, em sua presença nacional – são centenas de cidades em 19 estados com unidades OTB e milhares de dirigentes – seu maior valor.
Crescimento constante deste a fundação.
A naturalidade com que a Ordem dos Trabalhadores do Brasil cresceu desde sua fundação em 2015, demonstra que a entidade está apontada para o caminho correto. Crescimento aliado à qualidade das pessoas envolvidas resultou em ações de sucesso, representatividade ativa e mais, que este histórico positivo, na construção de uma forte unidade, com capacidade e autoridade para atuar em qualquer nível econômico ou de governo.