OTB - Ordem dos Trabalhadores do Brasil        Terca-Feira, 26 de Setembro de 2023

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Brasil ameaça o mundo

Crise da covid-19 no país dispara alerta mundial. Foto: Alan Santos - Divulgação

Por Paulo Campos dia em OTB MUNDO

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Agência Trabalhador – Brasília

A diretora da OPAS – Organização Panamericana da Saúde, Carissa Etienne, afirmou, semana passada, que o descontrole no número de mortos no Brasil é preocupante e serve de alerta para todo o mundo.

A OPAS é escritório regional nas Américas para a OMS – Organização Mundial de Saúde.

O alerta, foi feito semana passada, quando o patamar estava no nível de 2 mil mortes por dia. Ontem, no país, morreram 2842 pessoas por complicações causadas pelo covid-19.

Na última semana, também o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon Ghebreyesus expressou sua preocupação com a situação brasileira e exortou o governo a tomar medidas “agressivas”.

Myke Ryan, especialista de emergências da OMS, na mesma coletiva, afirmou que “agora não é hora de o Brasil relaxar”.

Outro indicador da preocupação mundial foia reportegem do jornal norte-americano New York Times, que também tratou a crise brasileira como alerta para o mundo. Segundo o jornal, “nenhuma outra nação está lidando com número recorde de mortes e um sistema de saúde à beira do colapso”. Ele afirmou que, com excessão do Brasil, países que enfrentaram graves crises estão caminhando para a normalidade.

Bolsonaro

Na contramão do mundo, e ignorando especialistas, o presidente Jair Bolsonaro continua agindo para enfraquecer medidas de isolamento impostas por estados e municípios, sob alegação que estas medidas prejudicam a economia. Afirmou que “é preciso parar de frescura e mimimi” e perguntou “até quando as pessoas vão ficar chorando?”. Ainda chamou de “idiotas” quem tem pedido para o governo apressar a compra de vacinas.

Durante toda a pandemia, o presidente minimizou os riscos do coronavírus, mesmo com o número de mortes nunca ter parado de subir, promoveu curas sem eficácia e tentou sabotar iniciativas de compras de vacinas.

Sinais da economia

Após a saída da Ford e Mercedes Benz, desta vez o recado veio do presidente da General Motors da América do Sul, Carlos Zarlenga que, durante o 28º Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, falou sobre o risco do setor automotivo não investir mais no Brasil.

Segundo Zarlenga, há 10 anos o Brasil era o país que receberia mais investimentos em todo o mundo na área automotiva, no atual momento isso não é claro. “Temos que reconhecer as dificuldades e fazer voltar a expectativa global de que o Brasil é um bom local para investir”.

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