Servidores exigem pagamento imediato de abono emergencial pela Prefeitura de SP
Para evitar greve, prefeito Bruno Covas precisa decidir sobre futuro dos servidores administrativos que estão sem reajuste há anos. Foto: Sindsep
Por Franklin Ataide dia em Nossos Direitos e Conquistas
Agência Trabalhador - São Paulo Capital
Reunidos na quadra do sindicato dos bancários último dia 4, servidores municipais de São Paulo de nível básico e nível médio decidiram, em assembléia, formular nova proposta à prefeitura.
Em retrocesso ao processo de reestruturação, com potencial de tornar ainda mais arrastada a concessão de qualquer benefício aos trabalhadores municipais, ficou decidido que as negociações somente terão continuidade se o prefeito conceder antes abono emergencial de 300 reais para todos os servidores de nível médio e nível básico.
Existe projeto de lei aprovado na Câmara dos vereadores que concede abono emergencial de 200 reais para servidores do nível básico e 300 reais para servidores do nível médio, porém o pagamento foi bloqueado por ação judicial promovida por um dos vereadores.
A OTB - Ordem dos Trabalhadores do Brasil, acompanha o movimento da categoria como espectadora. Paulo Campos, vice-presidente da entidade, que esteve presente, declarou que “é preciso que os líderes tenham consciência da humanidade de seus representados. A apresentação simplificada teria evitado esse retrocesso. Como foi feito, servidores não conseguiram perceber avanço e tentaram colocar objetividade que, na verdade, existia. Da maneira como ficou, a administração poderá se sentir confortável em travar as negociações”.