OTB - Ordem dos Trabalhadores do Brasil        Terca-Feira, 16 de Abril de 2024

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Servidores atenção! Bruno Covas e Boulos falam sobre reforma administrativa da Prefeitura SP

Opostos, candidatos reafirmam suas posições em relação aos servidores municipais. Fotomontagem: OVale divulgação

Por Paulo Campos dia em Nossos Direitos e Conquistas

Servidores atenção! Bruno Covas e Boulos falam sobre reforma administrativa da Prefeitura SP
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Agência Trabalhador - São Paulo Capital

Questionados pelo SINTRAJUD - Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do EStado de São Paulo, os então candidatos ao primeiro turno das eleições municipais da cidade de São Paulo, responderam sobre suas posições em relação à reforma administrativa municipal.

Polarizada como as próprias eleições, as respostas dos candidatos apontam para caminhos opostos, com Covas indicando intenção de aprofundar as reformas, com alteração nas regras de trabalho dos funcionários públicos paulistanos e Boulos prometendo reverter mudanças que afetaram a vida dos servidores.

Na íntegra, suas respostas:

Bruno Covas (PSDB) – A crise econômica, agravada pela Pandemia, exige de todos os Poderes Públicos uma disciplina maior com os gastos das administrações. Desde o início da nossa gestão, foi dada especial atenção à reforma administrativa direta reformulando todas as secretarias, reduzindo níveis hierárquicos e congelando cargos de confiança.
Já este ano, foi aprovada uma lei que reestrutura a administração indireta, extinguindo 8 entidades públicas (4 autarquias, 2 fundações, 1 sociedade de economia mista e 1 serviço social autônomo) eliminando 3587 cargos e gerando uma economia potencial de R$ 125 milhões/ano.
A questão do funcionalismo também é um item a ser considerado, pois a legislação é extremamente antiga e já não reflete os instrumentos atuais de gestão, como por exemplo, o Teletrabalho, instituído como regime permanente da Prefeitura e que deve gerar, em 7 anos, uma economia de R$ 1 bilhão.

Guilherme Boulos (PSOL) – As ‘reformas’ administrativas propostas pelos governos Bolsonaro e Doria – que antecipou os ataques em São Paulo -, assim como a que foi imposta por Bruno Covas em 2019 na cidade de São Paulo, não passam de planos de ataques aos trabalhadores para transformar direitos em mercadorias.
Em São Paulo, Covas extinguiu mais de 3 mil cargos, pôs fim à Autoridade Municipal de Limpeza Urbana – piorando a sujeira e aumentando o abandono da cidade – e entregou tudo ao setor privado. Agora a população paga o preço com a falta de serviços e dificuldade de acesso a direitos. Queremos reverter esse quadro, mantendo os direitos adquiridos, restabelecendo progressivamente os que foram retirados nas últimas reformas previdenciária e administrativa e nas mudanças que suprimiram ganhos permanentes e previstos aos servidores. Além de reverter o processo de terceirização e reinstituição progressiva de serviços diretos prestados por servidores efetivos.

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