OTB pede atenção aos motoristas de aplicativos
É urgente que seja dada atenção à esta parcela da população que perdeu sua forma de sustento. Foto: Pexels
Por Paulo Campos dia em OTB no Brasil
Agência Trabalhador - São Paulo
Após reunião virtual com líderes e representantes dos motoristas por aplicativos em todo o Brasil, a OTB – Ordem dos Trabalhadores do Brasil emitiu nota de apoio às associações e sindicatos de motoristas que reinvidicam atenção àqueles que estão sem fonte de sustento devido à paralisação provocada pela disseminação do coronavírus.
A pandemia instalada no mundo e no Brasil provou medidas restritivas à circulação pelos governos e esta medida tem provocado preocupação em milhares de brasileiros que pederam suas fontes de subsistência. É o caso dos motoristas de aplicativos que estão solitários e sem auxílio das operadoras ou do poder público.
Isso apesar da categoria ter sido considerada serviço essencial pela presidência da república. É preciso transportar médicos, enfermeiros, trabalhadores em serviços essenciais e mesmo doentes em tratamento. Precisam também de transporte idosos que tem necessidade deir às farmácias, supermercado e consultas. De qualquer maneira a diminuição do número de viagens é enorme.
Não se pode deixar de falar no risco que estes motoristas tem corrido ao se expor ao contato social.
As associações e federações reclamam da proposta das operadoras que foi bastante acanhada. Ofereceram taxa zero por 90 dias, antecipação do premio por produtividade anual, liberação de linha de crédito, pagamento de R$ 300 reais para motorista que comprovar estar contaminado passar 14 dias em casa.
A OTB concorda que a proposta é insuficiente e apoia a iniciativa da FEMBRAPP– Federação dos Motoristas por aplicativo do Brasil e com o posicionamento da ASMAA em relação à situação dos motoristas de aplicativos em todo o Brasil e em especial em Sergipe. Não é aceitável que motoristas com mais de 60 anos ou com comorbidades (doenças que tornam mais perigoso a COVID-19) continuem nas ruas. É imprescindível que as empresas e o poder público assuma a responsabilidade e proteja a saúde de motoristas e passageiros com ações concretas.