Não haverá bônus para servidores dos níveis médio e básico da Prefeitura de SP
Mandado de Segurança pedido pelo vereador Fernando Holiday foi acatado pelo desembargador Barreta da Silveira e parou o Projeto de Lei 616/18, que também instituía benefícios para o alto escalão da Prefeitura. Foto:
Por Anderson Luna dia em Nossos Direitos e Conquistas
AgênciaTrabalhador - São Paulo
Justiça suspendeu ontem (10) o pacote de bônus para servidores municipais que havia sido aprovado pela Câmara dos Vereadores e estava aguardando sanção do prefeito Bruno Covas.
Os novos benefícios e gratificações para servidores como auditores fiscais e procuradores do município que teriam salário final extrapolando o teto do funcionalismo municipal.
O vereador fez a solicitação baseado no argumento que os benefícios foram inseridos em PL – Projeto de Lei que discutia outro assunto que seria os pagamentos para os profissionais da educação. O desembargador Barreta da Silveira citou em sua decisão que a inclusão desses outros benefícios se deu pela utilização de um “artifício regimental” no legislativo.
Essa explicação é necessária já que a decisão não teve a ver com a discussão de pagamentos acima do teto – que é o salário do prefeito, cerca de 24 mil reais.
Porém, ao parar o projeto de lei, o vereador parou também o bônus que seria concedido para servidores do nível médio e básico que sofrem há anos com seguidos reajustes simbólicos de 0,01%. Aliás, parou também com esta sequência de reajustes, já que o referido projeto de lei, além de tudo, instituiu que haveria reajuste simbólico dos mesmos 0,01% para os anos de 2016, 2017, 2018 e 2019.