Agência Trabalhador – Brasília

Caiu de 4,2% do PIB – Produto Interno Bruno para 3,4% a despesa com pessoal durante o governo Bolsonaro, menor número desde 1997, segundo dados apresentados recentemente pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, ao mercado financeiro.

Importante também ressaltar que o serviço público está com o menor número de servidores ativos dos últimos 13 anos, com queda de 10% durante a gestão Bolsonaro. Hoje são cerca de 570 mil servidores ativos - contra 630 mil que trabalhavam no início da gestão - que estão sobrecarregados, precarizando o atendimento à população.

Guedes diz promover uma “reforma administrativa silenciosa”, levada a cabo mesmo tendo sido recusada a reestruturação profunda que o ministro pretendia com a PEC – Proposta de Emenda à Constituição em 2021, que entre outras medidas, previa ações para evitar a estabilidade dos servidores.

Falta de reajustes

Outra causa para a queda de gastos é o fato do governo atual ter sido o único a não reajustar, durante toda sua duração, os salários dos servidores.

O plano foi tornado público com a divulgação da reunião ministerial, onde Paulo Guedes afirmou que “todo mundo achando que tão distraído, abraçaram a gene, enrolaram a gente. Nós botamos a granada no bolso do inimigo (servidor público): dois anos sem aumento de salário”.