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Chegou a vacina, e agora?

Bolsonaro perdeu a guerra contra Dória, mas ninguém venceu. Foto: arquivo OTB

Por Paulo Campos dia em Eventos e Ações OTB

Chegou a vacina, e agora?
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Agência Trabalhador – São Paulo

ARTIGO – Paulo Campos é vice-presidente da OTB – Ordem dos Trabalhadores do Brasil

Finalmente, para o bem da população terminou o primeiro round da luta entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador do estado de São Paulo, João Dória, que claramente venceu a disputa.

Com a aplicação da primeira dose da vacina (aquela que Bolsonaro havia decidido não comprar) na enfermeira de 54 anos, Mônica Calazans que trabalha na UTI do Instituto Emilio Ribas em São Paulo, teve inicio oficialmente a vacinação no país, porém as coisas não são simples.

A questão é que só está disponível a vacina chinesa Coronavac no país. Que, segundo Dória foi comprada “sem um tostão” de dinheiro do governo federal, o que que não foi desmentido (até o momento) pelo Ministro da Saúde Panzuello e as doses importadas são insuficientes para vacinar a população.

O complemento, que seria a vacina de Oxford, produzida da Índia que, embora tenha sido anunciada e que um avião tenha sido mobilizada para a busca, teve o voo cancelado pela negativa do governo indiano no fornecimento.

Os responsáveis pelas Relações Exteriores do Brasil não conseguem confirmar um voo para buscar uma carga?

Chega a ser desesperador o quadro que está se apresentando: a economia está em frangalhos, não bastasse o estrago feito pela pandemia, decisões afastaram investidores e motivaram a saída de empresas multinacionais importantes como FORD e SONY entre outras.

Em Manaus, irmãos brasileiros morrem sem ar. Sem poder respirar. Vidas que se salvariam com facilidade, se vão, deixando famílias num sofrimento indescritível. Manaus está nas mãos da morte e as responsabilidades são bem claras, quando, em vez de providências concretas, se recomendam tratamentos precoces que sabidamente não tem efeito.

O mundo reconhece o perigo e países como Reino Unido e Itália proíbem a entrada de pessoas vindas do Brasil.

O presidente motiva manifestações e reportagens críticas em todo o mundo.

O Brasil pede socorro e, nossa classe política não pode ficar, como gosta, em cima do muro. É preciso se posicionar. A população exige e precisa disso para retomar o ânimo.

No exterior, aquele que dá o norte para ações do nosso governo, convoca irresponsavelmente pessoas para atacar a democracia, ato que termina em mortes. Aqui, ecoa aviso de que haverá ato semelhante, caso não seja permitida a fraude nas eleições.

Nós, o povo, não podemos permitir.

Não podemos deixar nosso país entrar na espiral da morte e terminar destruído.

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