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579 servidores públicos vigiados pelo governo

Embora governo federal negue investigação, relatório sigiloso revelou movimentação de mais de 500 servidores identificados como antifascistas. Foto: divulgação

Por Paulo Campos dia em OTB no Brasil

579 servidores públicos vigiados pelo governo
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Agência Trabalhador - Brasília

Reportagem do site UOL revelou que o Ministério da Justiça fez relatório sigiloso sobre 579 servidores públicos identificados como integrantes do movimento antifascista. Todos opositores ao governo Bolsonaro.

Embora o Mistério tenha emitodo nota em que afirmou não ser tratar de investigação e sim "prevenção à prática de ilícitos", o Ministério Público Federal pediu esclarecimentos.

Entidades civís, entre as quais a OTB - Ordem dos Trabalhadores do Brasil, manifestaram estranhamento com a preocupação do atual governo com atividades de pessoas que defendem a democracia.

Os dossiês contém nome, fotografias e redes sociais dos suspeitos - se é que podem ser chamados assim aqueles que lutam pela liberdade.

Este relatório, emitido pela SEOPI - Secretaria de Operações Integradas, é resultado da determinação de Bolsonaro da não obrigatoriedade desta secretaria em submeter seus relatórios à acompanhamento judicial.

A clara intenção da distribuição deste tipo de relatório e a perseguição política dentro de órgãos públicos. 

A gravidade da situação levou à manifestação da Anistia INternacional que exigiu, em nota, o fim de investigações ilegais e secretas contra opositores do governo.

Também a ABI - Associação Brasileira de Imprensa se manifestou afirmando que é gravíssimo o governo praticar vigilância contra vozes dissonantes ou críticas ao governo e comparou à caçadas havidas durante o período da ditadura militar.

O partido político Rede Solidariedade foi além e entrou com ação junto ao STF - Supremo Tribunal Federal pedindo imediata suspensão ao relatório da SEOPI.

 

 

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