Agência Trabalhador – São Paulo

A proposta de reajuste salarial aprovada pela ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, incorporou a reforma da carreira do magistério. Professores reclamam que, além do reajuste ser insuficiente para cobrir as perdas, a reforma, na verdade retira direitos.

Segundo sindicalistas, não há valorização dos profissionais da educação e sim, perda de direitos. A categoria, que receberá reajuste de 10% segundo a proposta aprovada, reivindica atualização de 33,2% nos salários.

A categoria ainda se declara contra a reforma que transforma os salários em subsídios e retira direitos como, quinquênios e sexta-partes, quando o servidor tem seu salário reajustado ao completar 20 anos de carreira.

A oposição ao governo afirma que, condicionar a concessão de reajuste à aprovação da reforma do magistério foi a maneira que o Dória encontrou para, segundo eles, “constranger parlamentares a aprovar o projeto”.