Editorial: Ajuste fiscal e o futuro do país
É preciso que o país entre em consenso que favoreça a população. Foto: acervo OTB
Por Paulo Campos dia em OTB no Brasil

Agência Trabalhador – São Paulo
Paulo Campos é Vice-Presidente Nacional da OTB – Ordem dos Trabalhadores do Brasil
Tema do momento. O ajuste fiscal promovido pelo governo deve – como foi – necessariamente ser debatido, escrutinado e sabatinado pelo Congresso. Porém, sob o ponto de vista correto que é o resultado de melhora para a população, especialmente a menos favorecida.
Entretanto, quando qualquer governo acena com mudanças que provoquem, mínima que seja, cobrança que afete a parcela mais rica da população, os lobbies se intensificam e todo tipo de ataque e motivos para evitar que aconteçam surgem.
Desta vez não foi diferente, porém, há um acréscimo.
A politicagem, que está atingindo níveis nunca antes vistos, descaradamente eleitoreira, se encampa visando, menos que impedir a cobrança dos mais ricos (este é um plus), e mais por sabotar quaisquer avanço que possa ser creditado ao atual governo. E mesmo acordos firmados, antes moeda mais valorizada do congresso, são simplesmente ignorados.
Esquecem que a população brasileira, refém deste jogo desleal, paga a conta e seguem sabotando ajustes, promovendo aumento na conta de luz, sabedores que são da conhecida memória curta dos brasileiros e ciente que contarão com o voto daqueles que fizeram pagar a conta pelos seus atos.
O Brasil precisa de uma solução e o caminho é uma união da educação com informação verdadeira.
Pessoas educadas, capacitadas e informadas não se deixam iludir e percebem – e não é difícil perceber – que o político que elegeu trabalha sim, mas na maioria das vezes, em proveito próprio ou de seu grupo e não lhes dedicam seu voto.
Somente quando o país tiver uma considerável parte da população formada, leitora e capazes de diferenciar notícias verdadeiras de fakenews, termos chance de conhecer um país desenvolvido.